Anos Incríveis

Não tem nem o que discutir que na minha infância, nos anos 90, a programação da Cultura era a melhor coisa que uma criança podia querer. A tarde era de Castelo Rá-Tim-Bum, Glub-Glub, Ratimbum, X-Tudo, Mundo da Lua e outras coisas boas que o canal passava na época. À noite também tinha programação infanto-juvenil. Fora uns desenhos, tipo Zoe and Charlie e Ernest, passavam alguns seriados gringos, que eu nunca assistia porque eram na hora da novela e nessa época a gente só tinha uma TV.

Desses seriados, só ficaram algum flashes na memória. Me lembro de algumas coisas da Família Twist, do Wishbone e, juro, não me lembrava de nada sobre Anos Incríveis, que deve ser a série mais adorada pela geral, de todas essas que passavam na noite da Cultura.

Dia desses, meu namorado contou que baixou a primeira temporada e eu tinha que assistir porque eu tava perdendo muita coisa. Até duvidei que Anos Incríveis pudesse ser tão, tão boa assim. Fui besta, viu? A série é apaixonante demais.

Conta a história de Kevin Arnold relembrando sua infância num subúrbio americano, no fim dos anos 60 e início dos 70. O clima de nostalgia dos episódios gera identificação absurda, mesmo em quem nunca viveu aquela época, mas sente saudade da infância. A abertura já mostra a que a série veio:



Ele tinha razão, eu realmente tava perdendo muita coisa. =)